segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Será o fim das Fábricas de Confecção de Vestuário em Malha?

Como profissional atuante em indústrias de confecção, não poderia deixar de comentar sobre a reportagem exibida pelo programa jornalístico FANTÁSTICO, da rede globo, exibido ontem 17/10/2010, em que um cientista espanhol estudioso de moda criou um spray de tecido capaz de criar diversos tipos de roupas diretamente no corpo do usuário ou em moldes(manequins). Segundo ele, este invento entrará no mercado mundial em breve e no Brasil, deverá custar somente R$ 17,00(dezessete reais) e, de certo, irá ser um duro golpe das empresas que produzem vestuário cuja a matéria-prima seja os tecidos de malha principalmente. Apartir do momento em que o usuário terá a possibilidade de criar suas próprias camisetas, não haverá mais demanda para as malharias, podendo causar grandes impactos econômicos nos grandes pólos de confecção do mundo todo. Veja abaixo, a reportagem na íntegra:


Fantástico 17/10/2010 Espanhol cria spray que vira tecido em 15 minutos

Não resta a menor dúvida de que este é um invento excelente, mas dado este progresso, as indústrias de vestuário em malha deverão ter uma grande queda em sua demanda de produção, fazendo que busquem outros segmentos de produtos em que possam atuar. Talvez este seja um prognóstico pessimista e preciptado, mas não deixa de ser uma possibilidade com real que pode se concretizar ao longo de pelo menos 10(dez) anos, no caso do spray ser realmente colocado no mercado mundial já em 2011. O tempo será o dono da verdade.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Ranking dos 10(dez) Erros de Postura e Comportamento do Profissional de Engenharia de Produção

Sabe-se que para obter sucesso na carreira profissional, não basta o conhecimento técnico, mas também uma boa postura e comportamento ético e profissional. Atualmente, para muitos tal afirmação não é novidade, mas mesmo assim, não são poucos os que ainda cometem erros comportamentais no ambiente corporativo e acabam esquecendo que o conhecimento técnico não é a arma necessária para competir no voraz mercado de trabalho, pleiteando novas oportunidades, seja em sua atual empresa ou em outra. Para os Engenheiros de Produção, como qualquer outro, a imagem transmitida faz muita diferença. Ficam em vantagem aqueles que durante o processo de seleção, apresentam-se com uma imagem mais séria, madura e de liderança, principalmente nesta área, onde a grande maioria dos cargos ofertados é de chefia, cito encarregado, supervisor, coordenador, análista, gerente, dentre outros. Estar a frente de um processo produtivo, ou produção, requer grande seriedade e sensatez, como algumas das habilidades mais importantes que um bom engenheiro de produção requer para atuar, acrescentando-se a isso a gestão por resultados e  o conhecimento técnico adquirido durante o ensino superior e demais experiências profissionais. Pelo exposto, se deve policiar nossas atitudes e na maneira como se comporta no ambiente de trabalho, pois isso pode render ponto positivos, isto é, prestígio profissional. Para saber o que realmente "pega mal" no trabalho, efetuei pesquisas em sites especializados em recursos humanos, bem como conversei informalmente com alguns avaliadores de empresas paraenses, os quais enumeraram 10(dez) erros comportamentais e de postura mais cometidos por Engenheiros de Produção:

1. NÃO CUMPRIR PRAZOS DE PRODUÇÃO OU DE TAREFAS - quando um engenheiro de produção é contratado para gerir um processo produtivo, o que se espera é que ele tenha o conhecimento suficiente para saber quanto tempo a produção de um certo volume de itens requer e qualquer outro tipo de análise técnica também. Neste aspecto, os atrasos trazem perda de credibilidade.

2. NÃO SABER DOMINAR AS EMOÇÕES - quando se trabalha a frente de uma equipe, sempre existe uma ala de funcionários(em todos os niveis) contrária ao seu modelo de gestão. Por isso, não saber ser criticado ou se frusta com muita frequência, demonstra imaturidade e, portanto, incapacidade de administrar grandes responsabilidades, principalmente um cargo de liderança. Se você, engenheiro de produção, deseja subir na carreira, é imprescindível saber dominar suas emoções e lidar com as dos demais.
3. FALTA DE PONTUALIDADE AO TRABALHO,  REUNIÕES E EVENTOS - este aspecto fala da pontualidade que um líder necessita ter, principalmente quando se atua em empresas de cultura muito capitalista, isto é, as que são ferrenhas na necessidade de lucar sempre. Cumprir, os horários da empresa(capitalista), seja trabalho, reuniões ou eventos, é o mínimo que se espera de um bom profissional. Mesmos em situações em que seus superiores cultivem este mal exemplo. Não faça o mesmo, seja pontual!

4. TER UMA IMAGEM QUE DESTOA DA CULTURA DA EMPRESA - cotidianamente, o engenheiro de produção deve ter uma imagem que transmita credibilidade de acordo com a cultura da empresa. Se é engenheiro de produção, mas atua como engenheiro de segurança do trabalho,  deverá transmitir uma imagem de acordo com as normas de segurança muitas das vezes estabelecidas por ele mesmo. Nunca poderá cometer atos inseguros e deverá servir de exemplo no manuseio de equipamentos, ferramentas e materiais. Normalmente, sempre a frente de uma equipe de trabalho, não deve aparecer para trabalhar de piercing ou tatuagem à mostra, principalmente quando se trabalha em uma empresa muito tradicional, isto é, se o local de trabalho for uma fábrica instalada em um galpão e nele incida altas temperaturas, um conjunto de terno e gravata não se faz indicado.

5. SER UM MAL OUVINTE - quando alguém se dirige ao engenheiro de produção e este parece mais interessado em outras coisas, como celular ou no que esta fazendo em seu computador ou simplesmente não parece estar interessado na conversa, gera a impressão de imaturidade e desrespeito.

6. ESCREVER ERRADO EM DOCUMENTOS DA EMPRESA - no final do ensino médio, ao optarmos por engenharia de produção, da área de ciências exatas, são pelos mais diversos motivos, dentre os quais a inaptidão na área de ciências humanas. Refiro-me a lingua portuguesa, que ainda hoje é uma de nossas principais deficiências. Por este motivo, devemos ter o máximo de cuidado ao elaborar um documento corporativo, seja um simples memorando, ofício e principalmente uma ordem de produção ou de serviço. Especialistas dizem que já houve um caso de um gerente de produção ser demitido simplesmente porque eles julgaram temeroso ter alguém em um cargo tão alto que escrevesse "voceiz" ou invés de "vocês". Não transmita esta imagem de desleixado.

7. FALAR MAL DA EMPRESA E DE COLEGAS DE TRABALHO - o engenheiro de produção "vende", a todo o instante, sua credibilidade perante a empresa e o mercado de trabalho. Ninguem quer ter em seu quadro funcional, alguém que fique denegrindo a imagem da empresa direta ou indiretamente. Apesar de que todo o local de trabalho tenha coisas que discordemos, deve-se ser ético e agir profissionalmente.
8. DESRESPEITAR A CULTURA DA EMPRESA - cada organização tem uma cultura, expressa em suas normas, mas também indiretamente no comportamento de seus funcionários. O Engenheiro de Produção deve ser versátil, ou seja, adaptável ao ambiente antes de tentar mudar algo. Chegar na organização e já de cara questionar sua forma de ser péssimo para a imagem do profissional.

9. TRATAR COM DESCUIDO AS FERRAMENTAS E MATERIAIS SOB SUA RESPONSABILIDADE - danificar computadores, mobília ou outras estruturas da empresa por descuido, demonstra que o profissional não entende que a empresa possui um custo esperado para suas operações e que aumentá-lo diminiu os resultados.

10. NÃO DEMONSTRAR INTERESSE EM PROGREDIR - o maior dos erros, eu diria. As organizações e o engenheiro de produção atuam para obter melhorias contínuas. Um profissional satisfeito com o cargo que ocupa e não faz nada para aprimorar-se, adquirir novos conhecimentos e competencias, fica em desacordo com este propósito, sendo prejudicial a sua imagem.

Observo que muitas desta atitudes acontecem e passam completamente desapercebidas no dia-a-dia. A rotina intensa e a desatenção fazem com que muitos seja avaliados negativamente, o que em alguns casos só gera problemas depois de algum tempo repetindo os mesmos erros. 

Por isso, como estratégia de sobrivivência profissional, esteja sempre em alerta com às suas ações, não deixe que as funções e a sobrecarga façam de você um profissional relapso e desatencioso com suas responsabilidades e atitudes no ambiente corporativo.
   

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Júlio César, Alexandre(O Grande) e Napoleão Bonaparte: Grandes Conquistadores da História e Especialistas em Logística

Outra das áreas mais importantes para o engenheiro de produção é a Logística, a qual é a área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma organização. Fundamentalmente, ela possui uma visão organizacional holística, onde esta administra os recursos materiais, financeiros e pessoais, onde exista movimento na empresa, gerenciando desde a compra e entrada de materiais, o planejamento de produção, o armazenamento, o transporte e a distribuição dos produtos, monitorando as operações e gerenciando informações. Pouca gente sabe, mas a logística tem grande presença na história geral, pois seus métodos ajudaram grandes personalidades históricas a adquirir notoriedade até os dias atuais. Veja o video abaixo, digno de ser exibido pelo canal a cabo History Channel:

Fonte: site youtube

"Este vídeo é excelente para faculdades e empresas na área de Logística, ótimo para palestras específicas da área. Consiste em um um trabalho para faculdade realizado pelo locutor Eduardo Santos."

Dedique apenas 5(cinco) minutos de sua vida para descobrir que um dos segredos que levavam as grandes conquistas de Júlio Cesar, Alexandre e Napoleão Bonaparte, hoje é tida por muitos estudiosos, como uma "ciência" das mais aplicáveis ao mundo atual e para as gerações futuras, seja com foco militar ou industrial. 

O que é "MRP" e como se calcula?

Consiste em uma das ferramentas mais importantes do PCP - Planejamento e Controle da Produção. A sigla "MRP", vem do inglês Manufacturing Resource Planning, que em portugês pode ser traduzido como "Planejamento dos recursos de manufatura" é definido por APICS (Association for Operations Management), como um método para o efetivo planejamento de todos os recursos de manufatura de uma companhia industrial. Idealmente, ele contempla o planejamento operacional em unidades, o planejamento financeiro na moeda do país, tem a capacidade de simulações para responder questões “o que acontece-se” e extensão do ciclo fechado do “Planejamento de Necessidades de Materiais” não é exclusivamente uma aplicação de software, mas um casamento de competências pessoais, dedicação à exatidão da base de dados e recursos computacionais. Ele é um conceito de gerenciamento total de uma companhia para utilizar os recursos humanos mais produtivamente. O professsor Carlos Eduardo Corrêa Colina(professor IEPG/UNIFEI), possui um video explicativo postado no site http://www.youtube.com/, o qual é dividido em 2(duas) partes, sendo um dos melhores, senão o melhor para explicar a dinâmica do MRP. Veja o video abaixo:




Informações sobre os vídeos:

Cálculo MRP (Planejamento das Necessidades de Materiais) através de exemplo gravado por Carlos Eduardo Corrêa Molina (professor IEPG/UNIFEI).

Apesar de concordar com a eficácia do MRP, deve-se deixar um alerta aos profissionais que o utilizem, já que ele precisa ser adaptado a cada situação. Na prática, ele só é indicado para as produções em larga escala de um mesmo produto ou família. Quando se trata de uma produção sobre encomenda, o MRP deve ser aplicada com muito cuidado, pois com uma grande variedade de produtos, sua elaboração, acompanhamento e controle se torna uma tarefa das mais trabalhosas. Porém, com o passar do tempo, o MRP teve de evoluir e hoje temos o MRP II, objeto de postagem futura.

Área 1 - ENGENHARIA DE OPERAÇÕES E PROCESSOS DA PRODUÇÃO

Para melhor compreender a principal área da engenharia de produção, veja o video abaixo, retirado do site "youtube", do link http://www.youtube.com/watch?v=wV1Rw1jZw8c :




Observa-se que a grande sacada do PCP é a integração entre os setores da empresa. Para que ele funcione bem, deve haver considerável comprometimento dos setores de produção, estoque, compras e venda, pois existe uma dependência de atividades entre si.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Automação Industrial : Noção Básica

Após apresentarmos as áreas especificas da engenharia de produção, não se pode deixar de salientar as demais áreas de estudo, a nivel secundário, pois não são menos importantes que as especificas. Em uma unidade fabril, dependendo do produto, seu processo produtivo pode requerer uma tecnologia de produção mais complexa. Neste ponto, temos a Automação como ferramenta principal. Para fins de entendimento, elaborei o esquema abaixo:



Autor: Bruce Corrêa, Engenheiro de Produção, 2009

Vamos pensar em termos de produção. Imaginemos o processo produtivo da bola adidas JABULANI da Copa 2010. Logo no inicio do video, temos uma esteira automática que leva as bolas semi-acabadas ao processo seguinte, mas antes elas passam por um sensor previamente programado para alimentar o banco da dados do sistema de produção da fábrica e assim, informar em tempo real o andamento da produção. Tal operação, segue o esquema acima, isto é, configura-se como um processo totalmente automatizado.

Engenharia de Produção : Matriz de Conhecimento

Segundo a ABEPRO – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, existem 10(dez) áreas de conhecimentos a serem exploradas por estudantes de graduação e profissionais já atuantes em mercado, conforme abaixo:

1. ENGENHARIA DE OPERAÇÕES E PROCESSOS DA PRODUÇÃO: Refere-se aos projetos, operação e melhorias dos sistemas que criam e entregam os produtos e serviços primários da empresa.

1.1. Gestão de Sistemas de Produção e Operações;
1.2. Planejamento, Programação e Controle da Produção;
1.3. Gestão da Manutenção;
1.4. Projeto de Fábrica e de Instalações Industriais: organização industrial, layout/arranjo físico;
1.5. Processos Produtivos Discretos e Contínuos: procedimentos, métodos e seqüências;
1.6. Engenharia de Métodos.

2. LOGÍSTICA: Refere-se às técnicas apropriadas para o tratamento das principais questões envolvendo o transporte, a movimentação, o estoque e o armazenamento de insumos e produtos, visando a redução de custos, a garantia da disponibilidade do produto, bem como o atendimento dos níveis de exigências dos clientes.

2.1. Gestão da Cadeia de Suprimentos;
2.2. Gestão de Estoques;
2.3. Projeto e Análise de Sistemas Logísticos;
2.4. Logística Empresarial;
2.5. Transporte e Distribuição Física;
2.6. Logística Reversa.

3. PESQUISA OPERACIONAL: Refere-se à resolução de problemas reais envolvendo situações de tomada de decisão, através de modelos matemáticos habitualmente processados computacionalmente. Esta sub-área aplica conceitos e métodos de outras disciplinas científicas na concepção, no planejamento ou na operação de sistemas para atingir seus objetivos. Procura, assim, introduzir elementos de objetividade e racionalidade nos processos de tomada de decisão, sem descuidar dos elementos subjetivos e de enquadramento organizacional que caracterizam os problemas.

3.1. Modelagem, Simulação e Otimização;
3.2. Programação Matemática;
3.3. Processos Decisórios;
3.4. Processos Estocásticos;
3.5. Teoria dos Jogos;
3.6. Análise de Demanda;
3.7. Inteligência Computacional.

4. ENGENHARIA DA QUALIDADE: Área da engenharia de produção responsável pelo planejamento, projeto e controle de sistemas de gestão da qualidade que considere o gerenciamento por processos, a abordagem factual para a tomada de decisão e a utilização de ferramentas da qualidade.

4.1. Gestão de Sistemas da Qualidade
4.2. Planejamento e Controle da Qualidade
4.3. Normalização, Auditoria e Certificação para a Qualidade
4.4. Organização Metrológica da Qualidade
4.5. Confiabilidade de Processos e Produtos

5. ENGENHARIA DO PRODUTO: Esta área refere-se ao conjunto de ferramentas e processos de projeto, planejamento, organização, decisão e execução envolvidos nas atividades estratégicas e operacionais de desenvolvimento de novos produtos, compreendendo desde a fase de geração de idéias até o lançamento do produto e sua retirada do mercado com a participação das diversas áreas funcionais da empresa.

5.1. Gestão do Desenvolvimento de Produto
5.2. Processo de Desenvolvimento do Produto
5.3. Planejamento e Projeto do Produto

6. ENGENHARIA ORGANIZACIONAL: Refere-se ao conjunto de conhecimentos relacionados com a gestão das organizações, englobando em seus tópicos o planejamento estratégico e operacional, as estratégias de produção, a gestão empreendedora, a propriedade intelectual, a avaliação de desempenho organizacional, os sistemas de informação e sua gestão, e os arranjos produtivos.

6.1. Gestão Estratégica e Organizacional;
6.2. Gestão de Projetos;
6.3. Gestão do Desempenho Organizacional;
6.4. Gestão da Informação;
6.5. Redes de Empresas;
6.6. Gestão da Inovação;
6.7. Gestão da Tecnologia;
6.8. Gestão do Conhecimento.

7. ENGENHARIA ECONÔMICA: Esta área envolve a formulação, estimação e avaliação de resultados econômicos para avaliar alternativas para a tomada de decisão, consistindo em um conjunto de técnicas matemáticas que simplificam a comparação econômica.

7.1. Gestão Econômica;
7.2. Gestão de Custos;
7.3. Gestão de Investimentos;
7.4. Gestão de Riscos.

8. ENGENHARIA DO TRABALHO: É a área da Engenharia de Produção que se ocupa com o projeto, aperfeiçoamento, implantação e avaliação de tarefas, sistemas de trabalho, produtos, ambientes e sistemas para fazê-los compatíveis com as necessidades, habilidades e capacidades das pessoas visando a melhor qualidade e produtividade, preservando a saúde e integridade física. Seus conhecimentos são usados na compreensão das interações entre os humanos e outros elementos de um sistema. Pode-se também afirmar que esta área trata da tecnologia da interface máquina – ambiente – homem – organização.

8.1. Projeto e Organização do Trabalho;
8.2. Ergonomia;
8.3. Sistemas de Gestão de Higiene e Segurança do Trabalho;
8.4. Gestão de Riscos de Acidentes do Trabalho.

9. ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE: Refere-se ao planejamento da utilização eficiente dos recursos naturais nos sistemas produtivos diversos, da destinação e tratamento dos resíduos e efluentes destes sistemas, bem como da implantação de sistema de gestão ambiental e responsabilidade social.

9.1. Gestão Ambiental;
9.2. Sistemas de Gestão Ambiental e Certificação;
9.3. Gestão de Recursos Naturais e Energéticos;
9.4. Gestão de Efluentes e Resíduos Industriais;
9.5. Produção mais Limpa e Ecoeficiência;
9.6. Responsabilidade Social;
9.8. Desenvolvimento Sustentável.

10. EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO: Refere-se ao universo de inserção da educação superior em engenharia (graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão) e suas áreas afins, a partir de uma abordagem sistêmica englobando a gestão dos sistemas educacionais em todos os seus aspectos: a formação de pessoas (corpo docente e técnico administrativo); a organização didático pedagógica, especialmente o projeto pedagógico de curso; as metodologias e os meios de ensino/aprendizagem. Pode-se considerar, pelas características encerradas nesta especialidade como uma “Engenharia Pedagógica”, que busca consolidar estas questões, assim como, visa apresentar como resultados concretos das atividades desenvolvidas, alternativas viáveis de organização de cursos para o aprimoramento da atividade docente, campo em que o professor já se envolve intensamente sem encontrar estrutura adequada para o aprofundamento de suas reflexões e investigações.

10.1. Estudo da Formação do Engenheiro de Produção;
10.2. Estudo do Desenvolvimento e Aplicação da Pesquisa e da Extensão em Engenharia de Produção;
10.3. Estudo da Ética e da Prática Profissional em Engenharia de Produção;
10.4. Práticas Pedagógicas e Avaliação dProcesso de Ensino-Aprendizagem em Engenharia de Produção;
10.5. Gestão e Avaliação de Sistemas Educacionais de Cursos de Engenharia de Produção.
Diante do exposto, constata-se que a engenharia de produção possibilita um grande leque de opções e oportunidades profissionais, pois sua área de estudo específico é muito extensa e abrangente, sendo quantitativa e generalista. Diferentemente de outras engenharias que atuam com foco mais especifico. Atualmente, o mercado requer engenheiros com habilidades técnicas e também gerenciais, perfil este que se enquadra perfeitamente ao engenheiro de produção.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Oportunidades e Desafios na Carreira

Segue um interessante video sobre engenharia de produção, feito por um grupo de universitários do sul do país, ele mostra pontos importantes que devemos seguir para nos mantermos competitivos no mercado de trabalho.


A TV Pitágoras é um projeto acadêmico que utiliza todos os recursos da técnica profissional para desenvolver reportagens com alunos de Jornalismo. Os temas são variados, mas o ponto de partida sempre é o universo acadêmico. Esta reportagem de Amanda Belga, na TV Pitágoras, revela a formação do engenheiro de produção, as oportunidades que ele tem de atuar no mercado e os desafios da profissão.

sábado, 2 de outubro de 2010

Produção da Bola Adidas Jabulani

Neste interessante video, podemos analisar o processo produtivo da bola Adidas Jabulani, utilizada como bola oficial da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul. Observa-se que sua produção é somente em parte automatizada, sendo bastante manual, mesmo na moderna Fábrica de Bola do fabricante Adidas, situada no Japão. Diferente da bola convencional que possui aproximadamente 32 gomos, a Jabulani possui somente 8 gomos. Isto modificou bastante sua funcionalidade(velocidade e trajetória), razão pela qual sofreu muitas críticas por parte dos jogadores de futebol da copa do mundo, uma vez que com menos gomos, menos o deslocamento no ar interfere em sua trajetória e aumenta exponencialmente sua velocidade, enganando principalmente os goleiros das seleções de futebol.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O que faz um Engenheiro de Produção?

orA Engenharia de Produção se dedica ao projeto e gerência de sistemas que envolvem pessoas, materiais, equipamentos e o ambiente. Ela é uma engenharia que está associada as engenharias tradicionais e vem ultimamente ganhando a preferência na escolha dos candidatos à engenharia. Ela é sem dúvida a menos tecnológica das engenharias na medida que é mais abrangente e genérica, englobando um conjunto maior de conhecimentos e habilidades. O aluno de engenharia de produção aprende matérias relacionadas a economia, meio ambiente, finanças, etc., além dos conhecimentos tecnológicos básicos da engenharia. Para fins de entendimento, veja o video abaixo:



Documentário produzido em parceria com o Canal Futura para o programa "Profissões de Futuro".

Texto e reportagem: Renata Ribeiro.
Produção: Renata Ribeiro e Ellen Magalhães
Edição: Marcio Ducatti

Postagem Inaugural

Seja bem-vindo ao blog oficial dos Engenheiros de Produção no estado do Pará. Aqui iremos públicar conteúdo técnico e notícias que apresentam a realidade profissional, tal como ela é. Ele receberá atualizações semanais. Basicamente, trabalharemos com 3(três) tipos de postagem: TÉCNICA, JORNALISTÍCA e MULTI-ACADÊMICA. Estes por sua vez, trarão o que há de mais atual aos interessados, seja com publicações em texto, em artigos técnicos, notícias indicando a fonte de publicação e videos pertinentes, isto é, reportagens e trabalhos técnicos. Declaro inaugurado este blog!  
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