segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Indústria da Confecção : Padronização de Medidas

Em indústrias de confecção, um dos grandes problemas relacionados aos produtos acabados são as medidas utilizadas. Dependendo do caso, este é um fator altamente estratégico que pode fazer a diferença entre o lucro e o prejuízo, principalmente nas fábrica com a produção focada em produtos sob encomenda. 
Quem é que não tem no armário uma calça com medidas diferentes, do tipo 38 e até 42? Se você tem, saiba que não é a única, e não é porque emagreceu ou engordou nos últimos tempos.
Por falta de padronização, é comum uma calça ou blusa, saia, vestido ... de tamanho P de uma marca, por exemplo, não ter as mesmas medidas P adotadas por outra.

Mas, isso deve mudar

A indústria está estudando uma nova etiqueta para as roupas femininas, onde serão detalhadas várias medidas.
 
As novas etiquetas deverão trazer estatura e medidas de ombros, busto, cintura, quadril e pernas, semelhante ao modelo usado nos Estados Unidos, que permite escolher as roupas sem experimentar, o que deve diminuir as trocas em lojas e até impulsionar a venda pela internet.

Se seguidas as recomendações da Associação Brasileira do Vestuário (Abravest), números de manequim como "36" e "38" – além da escala de letras "p", "m" e "g" – devem ser banidos.

No lugar deles, podem entrar 22 medidas, de cintura a tamanho do braço, passando por altura, quadril e comprimento da perna. Porém num primeiro momento as referências atuais de tamanho utilizadas ainda estarão nas etiquetas.

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