domingo, 26 de junho de 2011

Adicional de Insalubridade : O que é e quem tem direito...

Muito polêmico, vamos tirar todas as dúvidas sobre este assunto. Segundo o Ministério do Trabalho e emprego, existem 3(três) tipos de insalubridade, através dos quais o trabalhador poderá ganhar 10%, 20% ou 40% de adicional conforme o grau de risco.
Legalmente, o adicional de insalubridade é um direito concedido a trabalhadores que atuam expostoas a agentes nocivos a saúde. Nele, são classificados os graus de risco conforme abaixo:

GRAU DE RISCOPERCENTUAL
MÍNIMO
10%
MÉDIO
20%
MÁXIMO
40%

Não há entendimento jurídico, no entanto, sobre a base de cálculo a ser usada para o adicional: se sobre o salário mínimo, sobre o salário-base, sobre o piso da categoria ou sobre a remuneração total. O caso está em discussão na Justiça. Diante disso, seleciono algumas das dúvidas mais frequentes sobre o tema.
O que é insalubridade?
Segundo a CLT, é considerada atividade insalubre aquela em que o trabalhador é exposto a agentes nocivos à saúde acima dos limites tolerados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Como é determinada se a atividade é insalubre?
A Norma Regulamentadora 15, do Ministério do Trabalho, é que define o que é atividade insalubre. Há grau mínimo, médio e máximo.
Qual a diferença entre insalubridade e periculosidade?
É considerada atividade perigosa aquela em que o trabalhador não está diretamente exposto a agentes nocivos, mas corre risco de sofrer ferimentos ou de morrer. Nesse caso, o adicional é calculado sobre 30% do salário-base. Os adicionais de periculosidade e de insalubridade não são cumulativos: ou o trabalhador recebe um ou recebe outro.
Como é calculado o adicional de insalubridade?
O trabalhador que atua com atividade insalubre no grau mínimo recebe 10% de adicional de insalubridade. Quem atua com grau médio, recebe o percentual de 20%. No grau máximo, o percentual é de 40%.
Qual a base de cálculo para o benefício?
A definição da base de cálculo é polêmica. Há diferentes decisões judiciais, que determinam o cálculo sobre o salário mínimo, sobre o salário base do trabalhador, sobre o piso da categoria ou sobre a remuneração total do empregado.
Quem nunca recebeu e julga que tem o direito ou quem considera equivocada a base de cálculo utilizada pode questionar na Justiça?
Sim. Nesse caso, a ação só tem efeito retroativo de cinco anos e só pode ser protocolada até dois anos depois do desligamento do empregado na empresa.
Fonte: Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e Ministério do Trabalho

terça-feira, 21 de junho de 2011

Crowdsourcing ou Tercerização!?

Conceituo esta como mais uma forma de ganho financeiro e profissional, trata-se de uma prática mundial há mais de 20 anos, o “outsourcing” é caracterizado quando uma companhia busca mão-de-obra para uma ação pontual fora da empresa. O termo não é novidade e até pode ser usado como sinônimo de terceirização. Mas o assunto agora é o “crowdsourcing”; do inglês, “fontes na multidão”. Ou seja, a busca de alguém para efetuar determinada tarefa é feita entre uma infinidade de pessoas.   O crowdsourcing é um modelo que utiliza os conhecimentos espalhados pela internet para resolver problemas, criar conteúdo e desenvolver novas tecnologias.  


"Agora as empresas pensam: na verdade não importa quem sejam essas pessoas, talvez elas estejam nos Estados Unidos, na Índia ou no Brasil. Se elas puderem fazer o trabalho, a gente paga", explica Shaun Abrahamson, fundador da consultoria Mutopo.    

Funciona basicamente assim: em sites bastante parecidos com aqueles de leilões online que já conhecemos, empresas oferecem oportunidades de trabalhos esporádicos e pontuais. Os internautas que tiverem o perfil da atividade enviam uma proposta e o cliente define quem fica com o serviço. Lógico, vence a proposta com melhor custo-benefício. Tem de tudo e propostas vindas de todos os cantos do planeta. 

"Principalmente trabalhos que possam ser feitos online e que possam ser aprovados online. Então, normalmente, é programação, ilustração, tradução, consultoria... são esses os principais trabalhos encontrados", conta Alex Valdarnini, webdesigner e ilustrador.    

Há quase quatro anos, Alex descobriu os sites de crowdsourcing. Hoje, essa renda extra já representa 50% do seus ganhos mensais. "Inicialmente eu pegava qualquer coisa: barata e fácil de fazer, mas hoje eu sou um pouco mais seletivo e pego alguns trabalhos um pouco mais caros e que tenham meu perfil. Assim eu sei que eu posso ganhar o trabalho, já que é em forma de leilão que funciona. Tem gente que realmente vive disso e consegue ganhar bem. E tem pessoas que conseguem tirar de 1 mil até 3 mil por mês, já que a remuneração lá fora é feita em dólares", conta o ilustrador.

Produtividade em Equipe : Mitos

Após algum tempo afastado das postagens, estamos de volta e logo de inicio abordamos um tema bem atual em âmbito corporativo: "TRABALHO EM EQUIPE". Leiam abaixo, esta interessante matéria publicada pelo site da UOL :

Professor de psicologia quebra algumas das principais crenças das empresas em relação a trabalhar em grupo

Ninguém duvida de que boa parte das empresas depende do trabalho em equipe. Quando algumas pessoas atuam juntas com o mesmo objetivo, de forma geral, isso permite responder mais rápido às demandas e aos problemas. Mas o professor de psicologia organizacional e social da Harvard University, J. Richard Hackman, defende que nem sempre isso acontece e boa parte das corporações tem uma visão equivocada sobre o assunto.

A seguir, Hackman detalha os cinco principais mitos sobre o trabalho em equipe que podem interferir, de forma negativa, nos resultados.

Mito 1 – A harmonia entre os colaboradores é essencial

O que ocorre é justamente o oposto, mostram pesquisas. Conflitos, quando bem gerenciados e focados em um objetivo comum, podem gerar soluções mais criativas. Os questionamentos são bons para a equipe. Além disso, pesquisas detectaram que as orquestras sinfônicas nas quais nem todos os membros estão em harmonia tendem a tocar um pouco melhor do que a média.

Mito 2 – Novos membros trazem energia e frescor de ideias

Na realidade, as pessoas que já trabalham juntas há algum tempo conseguem entregar melhores resultados do que grupos nos quais existe uma rotatividade maior de pessoas. O professor cita que trata-se de um tema comprovado cientificamente, apesar da crença de que quem está junto há muito tempo tende a ficar acomodado.

Mito 3 – Quanto maior a equipe, melhor

Acredita-se que quanto maior o grupo, mais chances de sucesso, já que aumenta o esforço para conseguir um objetivo comum. No entanto, equipes excessivamente grandes dificultam uma colaboração efetiva entre seus membros, o que acaba com o principal diferencial do trabalho em time. Além disso, fica mais complicado coordenar as atividades conjuntas.

Assim, pequenos times tendem a ser mais eficientes e gerar menos frustrações.

Mito 4 – Reuniões presenciais são coisa do passado

Por mais que as tecnologias tenham facilitado a comunicação entre as pessoas, fazer um trabalho 100% a distância pode não ser tão eficiente. Pessoas trabalhando de forma remota tendem a ficar em desvantagem. Uma série de empresas que trabalham com equipes dispersas já percebeu, segundo o professor de Harvard, que isso aumenta o tempo e os gastos dos projetos, em relação ao modelo tradicional, no qual os profissionais têm um contato face a face.

Mito 5 – Tudo depende do líder

A participação do líder, realmente, faz a diferença no trabalho em equipe. Mas a coisa mais inteligente que um chefe pode conseguir é criar condições para que cada membro de uma equipe consiga gerenciar sozinho suas tarefas e demandas.

Além disso, o papel da liderança é garantir que as coisas ocorrerão como o previsto. Pesquisas indicam que as habilidades do chefe no dia a dia só correspondem a cerca de 10% das variáveis para o sucesso de um trabalho. A maior parte, 60%, está relacionada ao ambiente para elaboração das iniciativas. 

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