Atualmente, muitos proprietários de fábricas sofrem com a dúvida cruel : "Qual a minha capacidade real de produção?"
Afim de responder a este questionamento, pode-se afirmar que nem todo o processo fabril pode ser balanceado com exatidão. Existem fatores operacionais que impedem isso, como :
- Modificação das capacidades quando ocorre alteração no mix de produção;
- Existência de maquinário com capacidade de processamento superior as demais;
- Distintos níveis de eficiência operacional, performance de qualidade e de tempos de setup diferenciados.
Desse modo, visando reduzir ao máximo as incertezas neste tipo de análise, citam-se os princípios de manufatura sincronizada, segundo Umble e Srikanth(1990), conforme abaixo :
1ºPRINCÍPIO - DESFOCAR O BALANCEAMENTO DAS CAPACIDADES, FOCANDO A SINCRONIZAÇÃO DO FLUXO;
2ºPRINCÍPIO - O VALOR MARGINAL DO TEMPO NOS RECURSOS GARGALOS É IGUAL À TAXA DE GANHO DOS PRODUTOS PROCESSADOS PELOS GARGALOS;
3ºPRINCÍPIO - O VALOR MARGINAL DO TEMPO EM UM RECURSO NÃO-GARGALO É NEGLIGENCIÁVEL;
4ºPRINCÍPIO - O NÍVEL DE UTILIZAÇÃO DE UM RECURSO NÃO-GARGALO É CONTROLADO POR OUTRAS RESTRIÇÕES DENTRO DO SISTEMA;
5ºPRINCIPIO - UTILIZAÇÃO REAL E CONCRETA DOS RECURSOS, NÃO SIMPLESMENTE ATIVANDO-OS;
6ºPRINCÍPIO - O LOTE DE TRANSFERÊNCIA NÃO PRECISA SER, E MUITAS VEZES NÃO DEVE SER, IGUAL AO LOTE DE PROCESSO;
7ºPRINCÍPIO - O LOTE EM PROCESSO DEVE SER VARIÁVEL, TANTO AO LONGO DO ROTEIRA DE FABRICAÇÃO, COMO AO LONGO DO TEMPO.
Em suma, o mecanismo da função produção postula explicitamente, a partir de uma visão do sistema, a necessidade de priorizar as melhorias nos sistemas produtivos com foco na função - processo, que trata da melhoria dos fluxos do objeto de trabalho(materiais, serviços e idéias) no tempo e no espaço.
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